
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
Sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.
Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda.
(Maria Teresa Horta)
É claro que estarei aqui, te sigo por onde fores, menina!
ResponderExcluirbeijos